Valentes, Brilhantes E Perfeitos

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Sinopsis

Para quem gosta de viajar na leitura, esta é uma ótima oportunidade.
Viajaremos para a cidade fictícia de São Rafael da Nascente, onde três famílias, os Valentes, os Brilhantes e os Perfeitos, têm suas vidas entrelaçadas por uma série de questões que envolvem racismo, sexismo, classe social e muitos outros aspectos que perpassam a vida de quase todos nós, pois fomos formados em uma sociedade em que o preconceito soou, durante séculos, como algo normal.
A questão maior dos personagens deste livro é o fato de terem que lidar com seus próprios preconceitos, além dos alheios. Porém, nesta obra em particular, a ideia é que cada um se observe, se conheça e enfrente os preconceitos que moram dentro de si.
Não é preciso ter medo de embarcar nesta viagem, pois ela é leve e tranquila, embora prometa fazer todo mundo pensar muito sobre palavras e atitudes.
Quantas vezes ocultamos, por baixo de um perfil de correção, humanidade e altruísmo, gestos, pensamentos e palavras que nós mesmos condenaríamos se viessem de outra pessoa, mas que adoramos justificar quando descobertos em nós?
Quantas vezes escondemos de nós mesmos características que não queremos reconhecer para não nos vermos obrigados a enfrentá-las e modificá-las?
Em quantas oportunidades na vida fomos, pelo menos em parte, responsáveis pela dor de alguém e pela nossa própria dor por causa de palavras e atitudes preconceituosas, tentando defender uma situação já estabelecida, por não termos coragem de enfrentar a mudança?
Quantos corações magoamos, empenhados apenas em resolver nossas próprias questões sob a máxima de que "os fins justificam os meios"? Ideia com a qual não concordamos quando ela se volta contra nós.
Este livro é, acima de tudo, um trabalho de muita autorreflexão, sem o menor objetivo de julgar (ninguém tem as respostas sobre o outro), porém desejando que nos observemos com mais atenção "sem louvor nem censura", como diria um amigo meu que era terapeuta, a fim de tentarmos responder para nós mesmos a todas essas e mais quantas perguntas surgirem dentro de nós.
Enquanto tivermos perguntas sobre nós para responder, a vida será instigante e interessante. Vamos vivê-la?